sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Frente à minha nova descoberta.....


Meu amor foi sempre tão incondicional por algumas pessoas que acabei me tornando um ET. Aquela criatura que de tanto ser quadrada, atraiu seu oposto. Dessa união de quadrada ela se tornou disforme, mas o quadrado ainda existe dentro dela, e nesse quadrado estão todos os gritos de horror por todos os atos disformes e todas as analises liberais que um dia foram feitas após se tornar algo que não julga, entende.

SOU FOGO! Tenho a minha opnião marcada na minha cara!... mas a cara é ar... Agora eu tenho minha opnião guardada no meu peito, dentro do quadrado que costumava ser minha forma. Meus olhos já não deixam tão claro minha opnião, mas sim um resquicio de um dia essa opnião foi forte o suficiente para soltar fogo pelos olhos, assim como quando explodo meus encomodos, não porque vou mudar, mas porque aceito que as pessoas são diferentes, e que, eu não agiria assim se pudesse.

Se pudesse... Eu posso!

Não quero mais. Já não quero a muito tempo.

Será que é isso que me machuca? Será por isso que perdi meu rumo? Quando perdi minha forma...

Não quero ser quadrada! Não quero ser disforme!

Que forma posso ter agora?

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

ate q gostei disso...

Sou mimada!
Posso estar passando por tudo isso pra perceber que sou forte, para entender que posso ir mais alem, ou simplesmente para relacionar minha carencia ao mimo.
Sim sou mimada,mas isso não exclui minha opinião de que esse não é meu proposito lá. Estou em grupo porque me acho insuficiente só. Se não consigo suporte, para que estou em grupo?
È muito lindo você ver alguem se desenvolvendo e querer que ande com as proprias pernas, mas dai a estar sempre andando numa corda bamba a ponto de cair.Saber que terá apoio na queda, é diferente de cair achando que está segura e descobrir que sua rede de segurança era ilusoria. Cada um sabe o tamanho da propria queda, e por mais que eu ache minha queda maior que a do outro eu nunca vou saber, porque para o outro aquela foi uma dor muito significativa, que se fosse comigo, não seria, mas foi com o outro!
Funciona da mesma forma com felicidade, só eu sei o que me faz feliz, e quanto me faz feliz. Depende de cada um equilibrar essa balança para não sofrer de mais com coisas que podem acontecer coim frequencia e ser feliz com coisas que podem acontecer todos os dias!

थे सुन गोएस down

A Odisséia de Um

O texto que ora escrevo pretende, a um só tempo, ter um caráter íntimo e universal, já que aquilo que apavora um homem apavora todos. Direi: sou todos os homens e sou ninguém. Filho, irmão, pai e, espero que algum dia, avô. Nada sei dos outros homens, mas, posto que somos todos um, sei o que me foi dado saber sobre os outros; nada além!
Limei asperezas, risquei sentimentalismos e sobressaltos, mas não me isentei de sofrer pela dor da humanidade! Jamais quis ser mais do que sou; não tenho ambições. Não tenho pátria. Não tenho saberes reprimidos - aqueles que ficam em stand by a espera de um lócus de ação irrefletida.
Meu objetivo não é obscurecer o texto, mas como evitá-lo se em mim ecoam os gritos de toda uma geração, de todas as gerações, de todas as humanidades possíveis... E as impossíveis também!
Perigosamente espero uma ponte com algum interlocutor, alguém que sofra, como eu, as dores do mundo.
“ Não, meu coração não é maior que o mundo, é muito menor; nele não cabem nem as minhas dores.” Carlos Drmmond de Andrade não é uma solução, mas é um consolo: há outros como eu. Há outros que não dormem porque sentem que lhes falta o chão sob os pés, outros, que lhes falta coragem para arregimentar emoções em busca do sem fim, em busca de seu próprio eu interior, em busca do Nada e do Tudo, sem metafísica ou conclusões possíveis.
Temo não ser bem compreendido, embora não desista facilmente. No fundo isso tudo é mentira! Não há importância em não ser compreendido. Não há, de fato, compreensão possível entre os homens. Na verdade, eles se desentendem como forma de conhecerem-se mutuamente.
Não sou sartreano, mas reconheço as fronteiras que me fazem esbarrar na esfinge dos outros sem conseguir ultrapassar seus limites. A esfinge devora aqueles que não sabem a resposta do enigma. Sei que esse enigma não tem resposta, mas a esfinge não sabe disso e exige resultados. A quem foi dado saber penetrar no mundo dos outros? A quem foi dado retornar ao seu mundo interior, após aventurar-se no universo alheio?
Não bastasse o universo dos outros ser tão distante, ainda esperam de nós uma bela performance social। É uma questão de representar, no palco da vida, o papel que nos cabe a cada cena, a cada abrir de cortinas, a cada pedido de bis da platéia, a cada texto mal decorado, a cada tropeço na interpretação desse papel.

Ricardo Seixas

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

eu-mundo-brasil


Num pais que a justiça é hipocrisia, governo é um jogo de poder e democracia é piada , o que é o povo?


Nem mesmo o sociologo mais renomado pode responder essa pergunta, afinal de contas nessa definição esdruxula de vida social, todos procuram ser alguem e ninguem se preocupa em olhar pro lado pra saber quem é o outro. Agora me diga, que povo é esse que só sabe a cor do proprio umbigo, regido por um governo que não sabe governar e julgada por um poder inexistente.


Esse é o meu povo. Dentro disso tudo eu me encaixo onde?


Entendendo a hipocrisia da justiça eu só consigo me ver mais infeliz,mais hipocrita, mais individualista, menos patriota.Nunca fui patriota. Achei meu meio termo na religião, mas sempre tenho que lembrar que exatamente por ter me achado, sou mais uma daquelas que não devem ser levadas a serio. Uma louca de achar que energia rege o mundo, e não politica, poder, dinheiro.


Minha vontade de conquistar, conhecer, mudar, serão minha inimigas no encontro com a religião, sei que não sou independente o suficiente para praticar sozinha, será que posso largar esse pedaço de mim pra procurar meu inteiro?

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

can u feel it?

cause I can't
did I got what I've wanted?
Sentir
Sentido
Sentado?
Prefiro em pé.