sexta-feira, 26 de novembro de 2010

implorar

“Nunca fique implorando por aquilo que você tem o poder de obter” Miguel de Cervantes
Engraçado como a mesma palavra remete a atos diferentes dependendo da pessoa. Implorar para alguns esta relacionado com se humilhar, já para outros é o ato de sair de seu eixo. Implorar é mostrar completamente o quanto você quer algo, e quanto depende de outra pessoa para consegui-la, então ele tem razão em dizer que só devemos implorar o que não podemos conseguir, principalmente porque a maioria das pessoas pensa na humilhação de precisar de outro para conseguir algo que você quer muito.
O que é implorar para vocÊ?
Eu sou uma pessoa muito orgulhosa, sempre penso no que eu fiz de errado para que algo acontecesse e toda critica feito a algum grupo em que eu estou incluida, eu acho que tem alguma coisa a ver comigo. Egocentrica não? Tambem acho. O mais interessante é que isso só acontece com as criticas, elogios eu consigo focar na pessoa certa. da mesma forma eu tenho grande dificuldade de pedir, mais dificuldade ainda de implorar. Essas dificuldade torna meu pedir quase imperceptivel e meu implorar parecer um pedido. Antigamente ficava um pouco chateada com amigos intimos por não perceber meus pedidos, e ficava possessa quando algum não percebia meu implorar.
Hoje sei o quanto é absurdo você exigir que alguem perceba certas coisas, por mais intimidade que exista, algumas caracteristicas nossas são muito particulares, e nesses momentos é mais facil o outro perceber que sou orgulhosa e não quero pedir, do que perceber que estou pedindo. Quer um exemplo? aAcho que lembro de um. Quando fico triste de verdade ligo para meus amigos, e normalmente não digo que preciso de companhia, simplesmente pergunto da vida deles, se eles querem fazer alguma coisa, exatamente da mesma forma que faço sempre. Fantasio meu pedido numa situação natural do dia-a-dia. Não deixo claro o pedido, provavelmente a unica coisa que fica clara é que eu possa estar triste, ou doente, ou cansada. Dificil diferenciar. quando estou muito chateada ou irritada, naqueles momentos que não sei pra o que fazer sobre algum aspecto da minha vida, que preciso mesmo de ajuda, ligo e faço a mesma pergunta: e ai? tá fazendo alguma coisa? quer fazer alguma coisa junto?. No maximo acrescento um quero te ver! ou, poxa quero muito fazer alguma coisa velho!
Percebi na ultima "crise" que tive o quanto é dificil pra mim mostrar fraqueza e a minha grande habilidade de demonstrar que preciso e sei que isso tem muito a ver com minha ansiedade em relação a isso. AS poucas vezes que mostrei minha real dificuldade não tive a resposta que eu esperava, o que é mais minha culpa do que do outro porque, sempre espero o que eu faria e não deixo a pessoa ser ela mesma. Implorar comigo parece um pedido, e dependendo de com quem eu estou falando parece uma simples sugestão, como posso esperar uma resposta urgente de alguem que ouve um simples pedido ou sugestão? Para que tá feio!
Implorar é humilhante? porque mesmo? è tão diferente de pedir? É mais dificil que sugerir porque você esta precisando, ou porque esta implicito na humilhação?

sábado, 18 de setembro de 2010

interessante...

Qual é a sua história?
A forma como você conta a sua vida muda a própria vida
ELIANE BRUM
 Reprodução
ELIANE BRUM
ebrum@edglobo.com.br
Repórter especial de ÉPOCA, integra a equipe da revista desde 2000. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de Jornalismo. É autora de A Vida Que Ninguém Vê (Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007) e O Olho da Rua(Globo)

Eu sempre me senti como Cheherazade, a moça esperta das mil e uma noites. Não porque sou esperta, mas porque de algum modo sempre soube que contar histórias me salvava de perder não a cabeça, como era o caso de Cheherazade, mas de perder a mim mesma. Quando era muito pequena e ainda não sabia ler, imaginava histórias para escapar do medo do escuro. Contava para mim mesma na minha cama de bebê crescido. Quando entrei na escola, imaginava enredos que me carregavam para além das crueldades infantis que me aterrorizavam tanto ou mais que os monstros noturnos. Quando cresci virei jornalista e passei a contar histórias reais para poder viver. Sempre soube que contar histórias me salvava da versão adulta do medo do escuro. Agora, que sou gente grande, contar histórias ordena o caos da vida, me dá sentido e identidade.

Ao tornar-me uma narradora de vidas fui aprendendo algo determinante para o curso da minha existência. Toda vida é uma invenção própria. Não que ela não seja feita de fatos, de dados concretos, de eventos incontroláveis. O que é absolutamente uma criação própria é a forma como cada um olha para a sua vida.

De fato, há uma só existência. Mas são várias as possibilidades de narrativas desta mesma existência. Um mesmo episódio, por exemplo, vivido por você e por sua mãe, será contado de maneira às vezes totalmente diversa por você e por ela. E ninguém estará mentindo. Da mesma forma, o mesmo fato vivido por você poderá ser narrado de formas opostas por você mesmo, em momentos diferentes da sua vida. E você estará sendo verdadeiro em ambas as ocasiões.

Isso não significa distorcer o que acontece ou aconteceu. Apenas que há muitas possibilidades de olhar para o que acontece ou aconteceu. Há muitas verdades possíveis. E é a escolha de como olhar para os eventos (ou a falta deles) de sua vida que vai determinar a própria vida. Ou seja: ao escolher como olhar para sua vida você escolhe quem você é.

Quando olho para trás, para os 43 anos transcorridos da minha vida, posso vê-la como um filme de terror. Durante muito tempo era assim que eu via a sequência de episódios que me constituía. E vivia envenenada por isso. Aos poucos, eu mesma fui enjoando dessa narrativa. Cansei do papel de mulher atormentada que havia sido destroçada pelos moinhos de Cartola. Resumindo: eu me via como uma heroína de romance clássico. Comecei a perceber que era heroína de folhetim de banca de revista. E não gostei muito da queda de hierarquia na literatura mundial.

Hoje, olho para a mesmíssima sequência encadeada de episódios como uma vida com alguns pesadelos e tropeços, mas com muita diversão e intensidade também. Uma vida, enfim, misturada, com um pouco de tudo como são as vidas, e que me trouxe até aqui e ainda me levará a muitos lugares. E até olho para aquela personagem grandiloquente que eu era com ternura.

O que aconteceu? Descobri que o poder de contar minha história está em mim. É meu. Sou eu que decido quais são os pontos culminantes, os ápices da minha existência, ao olhar para o passado e escolher o que vai dar sentido ao presente e somar no futuro. Da mesma forma que um roteirista de cinema sabe que é preciso mesclar silêncios, drama, diálogos inteligentes, conversas banais, respiro cômico e também esquecimentos. E são os cortes no momento da edição que vão garantir o ritmo do filme.

Hoje não tenho a menor paciência com gente de 40 anos – ou mesmo de 20 ou 30 – que continua culpando a mãe, o pai ou as agruras da infância por tudo o que pensa que deveria ter conquistado e não conquistou. Ou gente que culpa o chefe ou a suposta falta de oportunidades por tudo o que deveria ser profissionalmente e não é. Sua história é medíocre por culpa do mundo, parece que a pessoa não tem nada a ver com isso. Só estava passando quando virou personagem de um conto do vigário.

Gente assim gasta a vida repetindo a mesma ladainha, contando a mesma história para si mesmo – e para os outros. É um disco quebrado. Como a vida vai mudar se o dono da história só enxerga um enredo possível? Ao observar esse tipo de personagem percebi que, na verdade, ele não quer mudar. Só diz que quer – e afirma não conseguir por fatos externos à sua vontade.

A história é chata, dá sono no meio, mas é segura. Gente assim morre de medo do desconhecido. Prefere uma existência de vítima do mundo a se arriscar a enxergar-se de outro modo. Há um momento em que é preciso se responsabilizar pela vida, por contar sua história. Ou ficar para sempre refém de versões alheias sobre a nossa existência.

Quem me ensinou que a vida pode ser reinventada a qualquer momento foram as pessoas que, nos últimos 21 anos, me contaram suas histórias. Quando escrevia uma coluna semanal chamada A Vida Que Ninguém Vê, que depois virou livro, conheci um homem que ilustra como ninguém essa ideia. Vanderlei era o seu nome. Ele era aquele tipo de gente que costumamos reduzir à personagem folclórico.

Muito pobre e um tanto estropiado, todo ano ele aparecia na Expointer, a maior feira agropecuária do Rio Grande do Sul, com um cabo de vassoura. Dizia que o cabo de vassoura era seu cavalo de raça. Passava pela inspeção veterinária, cumpria os trâmites burocráticos. E lá ficava cavalgando pelos campos da exposição. Os “normais” da feira achavam muita graça, tanta que até alimentavam-no e deixavam que dormisse por ali. Vanderlei era o louquinho da Expointer.

Um dia, na busca de gente para contar histórias, emparelhei meu cavalo com o dele. Perguntei: “Vanderlei, você é louco?”. E começamos a conversar. A certa altura ele disse: “Você acha que eu não sei que meu cavalo é um cabo de vassoura? Mas pensa, raciocina (e batia a mão fechada na cabeça). Eu nunca vou ter um cavalo de verdade. Você não acha melhor eu acreditar que o cabo de vassoura é um cavalo?”. Só me restou o silêncio. Se ele era louco, eu era o quê?

Vanderlei desejava tanto um cavalo que deu patas, crinas, carne, ossos e sangue a um cabo de vassoura. Reinventou sua vida da maneira que lhe foi possível. Com a infinita liberdade conquistada, para Vanderlei tanto fazia se era um cavalo ou um cabo de vassoura. Tornara-se capaz de entregar-se ao galope desenfreado de um pampa imaginário. Afinal, quem diz o que é um cavalo ou o que é um cabo de vassoura?

Ele é um exemplo radical de reinvenção da vida. Nem todos, porém, são capazes de enxergar com a larga liberdade de Vanderlei. Nem todos viveram todas as suas faltas. O que podemos é escolher se vamos olhar com generosidade para a nossa vida – e para a vida do outro – ou vamos gastá-la inteira nos lamuriando de nossa pouca sorte.

Na semana passada, nesta coluna, contei a história de algumas pessoas cegas que conheci – e que me ajudaram a enxergar. Uma delas era Leniro Alves, que poderia chorar com cada tropeço literal de sua existência cheia de obstáculos concretos. Leniro prefere rir de seus escorregões e gafes. Escolheu como quer olhar para sua deficiência visual. Em vez de escolher ser cego dos olhos e de alma, preferiu aprender a ver de outro jeito com as possibilidades que tinha.

Como olhar para a própria vida é uma escolha que não depende nem de escolaridade nem de classe social. Até mesmo o mendigo da esquina pode optar se prefere aceitar o olhar alheio, que o coloca no mesmo nível do cocô de cachorro achatado no meio-fio, ou se prefere virar escritor das ruas, como fez Tião Nicomedes, uma outra história que já contei aqui.

Qualquer um pode escolher como olhar para si mesmo. Todo homem e toda mulher contêm em si pelo menos dois espelhos: um deles o reflete como silhueta sem rosto definido, manchado na multidão, destituído de importância; o outro o revela único, singular, um evento histórico irrepetível. É o mesmo homem ou mulher que pode olhar apenas para o chão e se identificar com a meleca que cola nos seus sapatos ou olhar para cima e se reconhecer na matéria das estrelas.

Ambas as identificações são fatos comprovados pela ciência. Basta escolher em que espelho prefere se reconhecer. Parece-me no mínimo curioso que uma parte considerável das pessoas escolhe se identificar com a meleca. E viver de acordo.

De certo modo, temos todos a escolha de ser Cheherazade, a moça esperta das mil e uma noites, que decidiu contar histórias para manter a narrativa da sua própria. Ou podemos ser todas as moças não muito espertas que perderam a cabeça antes dela porque deixaram que o sultão decidisse o fim da sua história.

(Eliane Brum escreve às segundas-feiras.)


segunda-feira, 13 de setembro de 2010

sober = aware of myself (sóbria = ciente de mim mesma)

Sober Pink


I don't want to be the girl who laughs the loudest
Or the girl who never wants to be alone
I don't want to be that call at 4 o'clock in the
morning
'cause I'm the only one you know in the world that
won't be home

Ahh, the sun is blinding
I stayed up again
Oh, I'm finding
That's not the way I want my story to end

I'm safe up high, nothing can touch me
Why do I feel this party's over?
No pain inside, you're like protection
But how do I feel this good sober?

I don't want to be the girl who has to fill the
silence
The quiet scares me 'cause it screams the truth
Please don't tell me that we had that conversation
I don't remember, save your breath
'cause what's the use?

Ahh, the night is calling
And it whispers to me softly, "you're to blame"
I hear you falling
And if I let myself go, I'm the only one to blame

I'm safe up high, nothing can touch me
Why do I feel this party's over?
No pain inside, you're like perfection
So how do I feel this good sober?

Coming down coming down coming down,
Spinning round spinning round spinning round
Looking for myself, sober
Coming down coming down coming down,
Spinning round spinning round spinning round
Looking for myself, sober

When it's good, then it's good
It's all good 'till it goes bad
'till you're trying to find the you that you once had
I've hurt myself, cried, never again
Broken down in agony
Just trying to find a friend
Oh

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

ponto de vista?

Depois de assistir ao filme orgulho e preconceito me questionei quanto a varias coisas e me senti segura de dizer que não formo opnião sobre as pessoas, situações e grupos, diante de fatos estanques. Fiquei muito satisfeita em perceber isso sobre minha personalidade, mas essa semana percebi que isso não me impede de, em momentos especificos, fazer esse julgamento parcial de algumas situações, pessoas e talvez grupos. Percebi que meu estado de espirito, meu humor e minha "bagaegm" tem muita relação com a interpretação, julgamento ou conclusão que tomo sobre as coisas.
Graças aos deuses que o tempo não para e nada na psiquê humana esta impede de modificação, então depois que aquele momento passa, eu normalmente revejo minha interpretação, julgamento ou conclusão e percebo qe minha personalidade toma conta. O que me encomoda é aquele momento, onde meu fogo sobe, que eu faço uso da minha água de forma extremamente errada, utilizo as falas, atitudes e situações como "armas" para um julgamento restrito, sujo e parcial . Me encomoda que esqueço todas as lindas caracteristicas da água para ser dura, ofensiva ou até cruel, quando a falta de paciencia ou o excesso de stress, rancor, raiva, tomam conta do meu ser a ponto de misturar minhas sensações e percepções daquele momento com tudo que fez me sentir daquela forma e a situação toma uma forma que não existe.
Odeio entender que essa sombra de mim tem que existir para que eu perceba todos os angulos do estar vivendo e como até isso pode ser oitmizado se estivermos dispostos a parar, "voltar, e rever nossos proprios erros, quando estamos em constante mudança e em constante aprimoramento de nós mesmos, porque se não nos permitimos errar como saberiamos que estamos certos? Acredito sim em aprender com os erros de outros, principalmente se aquele aprendizado especifico não se faz necessario na sua caminhada. As experiencias vividas no entanto, são extremamente mais significativas e trazem uma força inigualavel.
Um brinde à resignificação de mim mesma!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

essência

Dentro de mim moram varias.
Varias vontades, varias manias, varias cicatrizes...
Em volta de mim pairam varias.
Varias ideias, varias influencias, varias particulas....
Em mim surge a duvida
O que é essencia?

Só chamo de essencia o que for essencial
o que for gutural, instintivo, automatico.
Essencia então é o que está dentro de mim.
O que faço com o que esta em volta de mim?

Em volta de mim está completamente ligado a dentro de mim
tudo esta conectado ao meu ser
esta mudando meu ser
Mas isso muda minha essencia?

Essencial é o que está tão dentro que para encontrar me viro do avesso
trago para a luz do meu conhecimento
busco intrinseco, infurnado, internalizado.
Essencia é essencial.

domingo, 1 de agosto de 2010

verdade?


No caso de eu me esquecer por favor me ajude. A VERDADE NÃO EXISTE. Foi uma ideia que inventaram para que buscassemos na nossa memoria algo parecido com os fatos, que no fim das contas, fatos nunca serão fatos a medida que cada um conta. Uma historia começa no momento em que quem viu tenta transmitir o maximo de clareza e fidelidade com a realidade, mas nunca consegue porque na hora que ele viu o cerebro dele associou tudo com muitas outras coisas que ele viu, ouviu, sentiu e percebeu durante a vida toda dele. AI FUDEU A PORRA! como diria uma ex namorada de um primo meu. No meio da historia o que importa mesmo é a opinião do relator, pequenos discursos que ele ouviu e retransmitiu com as palavras dele e algo visual que marcou muito a situação, mas não pelos fatos em sí, mas porque para ele aquilo era surpreendente, assustador, surreal... e por ai vai. Já no final da historia, o que realmente aconteceu foi perdido, e ficou somente toda aquela bagagem psicologica de quem conta, alguns flashes do fato e partes desconectas da situação, quando misturadas se tornam uma opinião formulada em verdade.
Ai você vem me dizer que eu tenho que filtrar as energias diante da minha verdade pessoal, mas se a verdade não existe, o que é mesmo essa verdade pessoal? Putz, essa fica mais facil porque se eu digo que verdade não existe porque os fatos ficam impregnados com minha historia, então essa tal de verdade pessoal é exatamente o que todos chamam de verdade, porque ela sim esta completamente envolvida em minha historia e deve estar de mãos dadas com minha opinião dos fatos. Já entendi, então a verdade não existe, e sim uma verdade pessoal que eu mascaro com o nome de verdade para fazer com que o outro fique igual a mim? Tudo bem foi um pouco radical. O que chamam de verdade é algo que eu acredito, mas esta completamente envolta em minha personalidade e visão dos fatos, portanto quando imponho isso como verdade estou tentando fazer com que o outro pense como eu, ou reconheça minha superioridade diante dela por ter uma visão mais "ampla" da situação.Ok agora eu entendi!
Se não existe visão pura dos fatos, e sim interpretação, eu posso dizer que a verdade é a interpretação de alguem que tem argumentos tão fortemente genéricos que conseguiu convencer a grande maioria das pessoas de personalidade, porque convenhamos que quem não tem personalidade acredita em qualquer argumentozinho barato. A verdade é somente uma interpretação bem argumentada e mais coerente com os fatos, no entanto a visão parcial de pessoas que pensam parecido.
AH ENTÃO VERDADE EXISTE MESMO!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

working together

Trabalho em equipe é um dos grandes obstaculos nas grandes empresas. Diante do desemprego, da ganancia e das dificuldades de vida em sociedade, trabalhar em equipe se trasformou num grande jogo de xadrez onde eu trabalho com você a medida em que você pode me trazer algum beneficio ou que eu possa extrair o maximo de você. As pessoas estão em constante competição pensando somente em como não serem prejudicadas.
Em meio ao caos surge uma nova onda, dos que estão cansados de viver em constante alerta e buscando uma forma de realmente formar uma aliança baseada na confiança. Essas pessoas iluminadas criaram formas de amenizar a competição e transformar o que anters pareciam um ambiente hostil, num ambiente de trabalho seguro. Infelizmente isso se voltou contra seus criadores trazendo a tona o lado mais perverso do ser humano. No lugar de abraçarem esse novo movimento, aqueles gananciosos procuraram formas de contornar essa ideia e começaram a praticar da manipulação, dissimulação e buscar o sucesso passando por cima da "equipe".
Ai você me pergunta: DE QUE ZORRA VOCÊ ESTA FALANDO AFINAL?
Estou falando de todo e qualquer relacionamento social que envolva mais de 3 pessoas hoje em dia. Tudo virou politica. Só que mascarada em privacidade, respeito, e preservação. Hoje as pessoas não dizem mais o que sentem, elas dizem o que acham que devem dizer para não serem importunadas, questionadas ou perderem a razão. Hoje quando eue stou sendo egoista, cretina ou simplesmente mimada, não admito meus sentimentos porque eles são ruins, no lugar eu digo que estou pensando no meu amigo, que respeito o movimento dele e quero o bem do relacionaento, apesar de estar agindo de uma forma tão absurda. Uma das minhas cenas favoritas em "Friends" é quando a Rachel quando gravida do Ross, diz para ele que não quer vê-lo namorando com ninguem, mesmo sem querer namora-lo, ela simplesmente quer ele disponivel para ele a qualquer momento e situação porque simplesmente não quer estar sozinha. Foi uma das cenas mais lindas que já vi. Ela fala exatamente o que esta sentindo apesar de ser um absurdo ela pedir isso dele.
Como é possivel um trabalho em equipe se a politica é mais importante do que a sinceridade?
O que significa respeitar o movimento do outro?
Qual a real necessidade de não demonstrar ciumes, egoismo, irracionalidade?

segunda-feira, 21 de junho de 2010

sexta-feira, 4 de junho de 2010

desabafo


Riscos são sempre excitantes, principalmente para pessoas aventureiros e curiosas. Concordo que quando algo aparenta estar parcialmente escondido, quando envolve algum tipo de misterio, todos se interessam mais. Nem sempre porque é interessante, e sim porque não esta completamente claro. Agora, concordar que algo arriscado deve valer mais a pena não posso.
Muitos dos riscos que corremos transformam a situação interessantes, mas os resultados não são sempre mais vantajosos e com certeza o trajeto não é mais trnquilo, então volto a tecla: me explica! Qual a necessidade de arriscar certas situações que não precisam ser arriscadas? Qual a vantagem de fazer algo pela ameaça? qual o prazer de ver algo feito porque existiu uma obrigação?
Entendo tambem que só será obrigação se eu vê-la dessa forma, que quem rotula minha vida sou eu e quem dá um ar de peso para as obrigações sou eu. Tenho muito o que aprender com o que eu já aprendi porque convenhamos que cada aprendizado abre muito mais do que uma porta ou janela, basta sabermos ver. Sei que já aprendi a tirar proveito das obrigações, mas existem coisas que não queremos fazer com tanta força que mantem o peso que dava a obrigações em geral.
ok. Se coloco o carro diante dos bois só tenho a me culpar, se penso mais no outro do que ele proprio tambem e se subestimo a capacidade de um leigo estou me enganando. Entendo seu ponto de vista. por favor entenda o meu!
A vantagem de um caminho seguro não o caminho sem pedras e sim o caminho com luz. O caminho que posso ver todas as pedras e saber se devo pular, desviar, chutar a pedra ou simplesmente me preparar para o impacto. Não quero o desvinculo, só quero a tranquilidade de um encontro casual sem o peso das emoções exacerbadas em ambas as partes, porque não adianta eu estar tranquila e vê-lo agonizando de desconforto.

sábado, 22 de maio de 2010

2ª parte?

Toda uma jornada é importante para aqueles que a fazem e para aqueles que são tocados pelos passos dados. Essa jornada só se torna relevante novamente quando, após muito trabalhar e passar por seus proprios percauços da vida, ele sente que deve ir de encontro a ela.
Todo o tempo que passou separado mostrou que aquele espaço deixado pela ausencia dela não seria preenchido por ninguem. Ela tem cadeira cativa naquele espaço. Não que ele não pudesse viver longe dela, simplesmente ele não queria. A completude do movimento que ele proprio inciou que levou ela pra longe, mas ambos sabiam que o futuro reservava um momento para que se reencontrassem, e desta vez ele não estava disposto a deixar na mão do universo.
Não era dificil conseguir as informações que ele precisava para encontra-la, até porque as respostas estavam dentro dele proprio. Seguir instintos e ampliar sua campo de percepção era natural e tranquilo, mesmo sabendo que a energia dela não estav mais a mesma, seu sentido reconheceria a essencia mais pura que atrairia ele de qualquer lugar, aquela que completa sua propria essencia.
Por varias luas ele entrou em si mesmo para buscar a destreza necessaria para conseguir essa nova experiencia. Sua busca agora não era mais por batalhas, conclusões e execução fria. Sua busca era pelo completude. Perceber energia tão sutil e tão suave parecia mais dificil na pratica. Sua real habilidade era de compreender energias mais lineares e busca-las a qualquer distancia, perceber a energia dela estava mais fundo no seu proprio ser, era habilidade instintiva, gutural, sensitiva.
Foi quando ele entendeu que sua busca não estava ligada a percepção do ser e sim a percepção do campo. Para encontra-la ele deveria sentir a reverberação que ela naturalmente emanava do chamado. Ela chamava por ele. Ela tambem sentia que era hora. ambos tinham terminado seu caminhar individual e estavam prontos para confluirem as energias. Se tornarem karmicamente ligados.

terça-feira, 2 de março de 2010

quem?

THE CLIMB

I can almost see it

That dream I'm dreaming.

But there's a voice inside my head saying

you'll never reach it.

Every step I'm taking

Every move I make

Feels lost with no direction

My faith is shaken

but I, gotta keep trying.

Gotta keep my head held high.

There's always gonna be another mountain

I'm always gonna want to make it move

Always gonna be an uphill battle

Sometimes I'm going to have to lose

Aint about how fast I get there

Aint about what's waiting on the other side

It's a climb.

The struggles I'm facing

the chances i'm taking

sometimes might knock me down

but no, I'm not breaking

I may not know it

but these are the moment that I'm gonna remember most

and

Just gotta keep going

and I

I got to be strong

Just keep pushing on

Cause

There's always gonna be another mountain

I'm always gonna want to make it move

Always gonna be an uphill battle

Sometimes you're going to have to lose

Aint about how fast I get there

Aint about what's waiting on the other side

It's a climb.

There's always gonna be another mountain

I'm always gonna want to make it move

Always gonna be an uphill battle

Sometimes I'm going to have to lose

Aint about how fast I get there

Aint about what's waiting on the other side

It's a climb.

Keep on moving

Keep running

Keep the faith

Baby

It's all about

It's all about the climb

Keep the faith

Keep your faith

MILEY CYRUS

É engraçado que tenho essa musica no meu celular a algum tempo e n costmava toca-la, na verdade ue pulava quando ela aparecia. Hoje, assim como muitas vezes com outras musicas, é a musica que mais gosto de ouvir. A melodia me deixa confortavel, a letra me diz alguma coisa e algo nela me faz sentir "normal", porque se existe uma musica sobre isso é porque alguem no mundo ja passou pela mesma coisa.

Ai eu me pergunto: Quantas pessoas no mundo se identificam com as musicas que são criadas em função de experiencias?

Diante do fato de que todos possuimos os mesmos processos basicos cerebrais nos quais interpretamos e percebemos o que nos cerca, provavelmente todas as musicas ja escritas baseadas em experiencias, em algum momento da sua proprias vida, você se identificará.

Se pensarmos somente nos processos quimicos e biologicos seriamos todos iguais, no entanto ao interpretar as situações quase sempre divergimos. Portanto o meio e os individuos que nos cercam infleunciam diretamente na subjetividade do processo, enquanto biologica e quimicamente podemos ser todos iguais, mas tambem não somos. Cada um de nós tem caracteristicas unicas independentes da forma que vivemos e com quem nos relacionamos.

Então somos resultado do meio, dos que nos cercam e do nosso DNA. Se recebemos nosso DNA da nossa familia, e normalmente nos primeiros anos de idade, que inclusive são os anos mais importantes na criação da nossa personalidade e nossa forma de reagir aos estimulos enviados pelo meio em que vivemos, vivemos com essas mesmas pessoas que nos cederam seu DNA, somos duplamente influenciados por nossa familia. Será que crianças adotivas são mais confusas ou mais "completas" por receberem dois tipos de influencias?

Percebo que invariavelmente quando penso em quem sou vejo meus pais. O que tem em mim que não encontro neles? Mas não somos todos feitos dos mesmos elementos? porque eu seria diferente das pessoas com quem eu convivo diariamente desde que nasci?

Ai me pergunto: qual a necessidade de ser diferente?

Sou unica porque sou eu, sou unica porque sou a mistura de duas pessoas unicas, sou unica porque aprendo todos os dias algo novo e tento, e como tento. Sou unica porque estou amplamente sendo eu.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

cansaço?

Como a gente faz quando estamos cansados de fazer até o que a gente gosta?
será que não gosto mais das mesmas coisas?
será que falta alguma coisa na minha vida para me fazer apreciar as coisas?
será que existe algo que realmente inflkuencie em todas as areas da vida da gente?
me encomoda?
me encomoda!
mesmo eu sabendo que não deveria, me encomoda não conseguir apreciar as coisas que eu gost o por simples cansaço.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

me explicaaaaaaaaaaaaa

Se eu não sei lidar com meus proprios probemas, meus proprios sentimesntos, como posso lidar com os seus?
Eu entendo que provavelmente a porcentagem que sinto é muito menor do que o sentimento real. Isso não quer dizer que não sinto intensamente e que não muda minha energia. Não quer dizer que não me deixa mais confusa ainda e que não se confunde com meus reais sentimentos. Funcionalmente falando, nada pode ser feito até que eu possa entender o que EU sinto e como vou lidar com isso, como isso se encaixa na minha vida. Não quer dizer que não percebi que fui respeitada quando recebi esse tempo. Sei que sua vontade seria contato, e sei que esse tempo foi concedido para que encontrasse as respostas em mim. Continua sendo a minha vida, mesmo diante de todas as portas que eu abri, ainda sou mestre do meu caminho e só eu posso dar meus proprios passos, então de que adianta se o sentimento só me deixa mais confusa e estimula minha defesa resultando em caos?
Tanto acontece e tanto é exigido, no entanto muita informação importante é escondida. Não consigo entender a logica dos seus pedidos quando voc~e pode simpesmente explicar porque pode ser diferente e como pode ser diferente, porque tenha certeza, o que me mantem nesse caminho é a segurança de que são meus pés e a escolha sempre será minha, mesmo com a influencia de tantos. Minha segurança é de que mesmo que eu escolha algo diferente do que aconselham, eu posso tentar me virar "sozinha" para traçar meu proprio rastro. enquanto isso existe toda uma atitude contra algo que faço sem a honestidade e clareza de situação. Seria tão mais facil se trouxesse a alternativa, até porque sabe que eu acataria tranquilamente. Por que não o fez?
Tantas exigencias... Reconheço sim que existe um suporte muito grande na minha caminhada. Nunca questionaria que meus passos foram quase todos assistidos e acompanhados, mas diante de tanta completude e amor verdadeiro qual a necessidade de manter o véu?

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

comunicação

Engraçado como algo que todos sabem se torna tão dificil de ser praticada.

O dialogo, como é conhecido por todos, é imprescindivel para o sucesso de qualquer relação, independente do tipo. Incrivel é que, quando se torna a coisa mais necessaria, é exatamente quando a maioria das pessoas decidi não fazer. Por medo, por orgulho, seja qual for o motivo, é muito comum ser exatamente a falta de dialogo o problema das relações hoje em dia.

Percebi tambem, que não necessariamente é a falta de dialogo que dificulta as relações, mas tambem o canal usado nesse dialogo, porque pessoas diferentes, tem conceitos e crenças diferentes, personalidades diferente. Por mais empenhadas elas estejam em resolver qualquer conflito, se não estiverem no mesmo canal d ecomunicação, nunca se farão entender. Dai, ou alguem desisti, ou simplesmente se faz necessario um tradutor.Mas e quando a relação é particular e não cabe terceira pessoa?

Quando duas pessoas se amam e tem uma relação particular o suficiente para não caber terceira pessoa, é mais do que natural que, diante desse problema de comunicação, comecem a fazer um curso intensivo para aprender o dialeto no qual o outro se comunica. Inclusive, assim como em idiomas, existem palavras que para uns significa uma coisa e para outros, outra. Esse é o maior problema no dialogo, alem da linguagem corporal, que costuma ser universal, somente os olhos conseguem falar de uam forma que seja compreensiva para quase todos, mas antes, temos que aprender essa linguagem. O que é o mais difcil, porque as linguagens universais são as mais dificeis de interpretar. Assim como tudo interpretavel, volta para o problema oiriginal, que diz que tudo que se interpreta esta sucetivel aos pré-conceitos e significados dados anteriormente a cada palavra.

è um ciclo vicioso que só pode ser terminado atravez do proprio dialogo, desta vez partindo do principio de que não estão no mesmo canal de comunicação, e precisam aprender um com o outro.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

human? why?

Diante da minha mais nova confusão mental, vou citar o livro mais recente que li:
"(...)"I'm not used to feeling so human. Is it always like this?"
"for me?" I paused, "No, never. Never before this."
He held my hand between his. They felt so feeble in his iron strength.
"I don't know how to be close to you," He admitted. "I don't know if I can."(...)"
Agora pense comigo....
Se sentimentos tão humanos como paixão, desejo, dor, angustia, apego, ansiedade e expectativa podem ser tão confusos e se misturarem entre si. Como diabos meu cerebro pode funcionar cotidianamente quando sinto metade desta lista ou mais?
Ai me pergunto, antes só do que mal acompanhada? ou simplesmente antes só do que arrancando os cabelos de tão apaixonada?
Não me interpretem mal, eu estou mais pro antes só, mas é exatamente isso que estou tentando entender porque ja aprendi que meus escudos são tão fortes quanto obscuros e sei que existe um hoje. Mas porque? desde quando? até quando? eu quero mante-lo?
Pessimo post neh? pode falar! eu concordo.
Muitas perguntas e resposta nenhum. Acho que não ser humana é tambem ser humana não é verdade? Mesmo quando desenvolvida uma psicopatia seria que me previna de sentir a outra metade da lista. Qual a metade boa mesmo?

sábado, 16 de janeiro de 2010

i wish you didn't go

Essa ultima semana eu fiquei completamente saudosista, e descobri que não era somente eu. As coisas aconteciam para trazer certas recordações novamente, inclusive pessoas que eu conversei trouxeram memorias que eu tinha deixado para tras. Fiquei muito irritada depois de um tempo com isso tudo porque percebi a quantidade de coisa que sinto falta. A quantidade de gente que sinto falta. Tudo que me fez feliz, tudo que me fez triste e o quanto eu mudei.

Tava comentando com uma amiga ontem que se eu voltasse no tempo para quando eu tinha meus 13 14 anos de idade, provavelmente me deixaria muito desapontada comigo mesmo. Quando aquela adolescente ingenua, expontanea, timida e ao mesmo tempo extrovertida, me visse, ficaria muito decepcionada com a imagem que eu passo. Com a imagem que eu criei para me adaptar à sociedade. Cansei de nadar contra a maré, e isso é algo que eu sempre me orgulhei. Eu não sigo modas, não uso nada que não seja confortavel, não bebo para os outros e nunca fiquei com ninguem que não conhecesse. Muita coisa mudou, e quase tudo isso não existe mais.

Num dos picos de irritabilidade eu estava conversando com um amigo que não esta mais proximo fisicamente, e ele relembrou algo que havia esquecido, algo importante e comovente até, mas eu estava tão envolvida na minha irritação que imediatamente ataquei a memoria e a ele. Numa tentativa patetica de me redimir mandei este depoimento para ele:

Como de forma alguma quero que você tenha uma impressão ruim da minha reação quero deixar bem claro o que sua amizade significa pra mim. O que você significa pra mim, mesmo sem estar fisicamente na minha vida.

Quando a gente é adolescente as coisas estão sempre muito fora de nossas mãos e as mudanças acontecem com a gente, e a medida que vamos crescendo nos tornamos criadores do nosso caminho e fazemos mudanças em nossas vidas. Uma grande mudança que foi imposta na minha vida adolescente foi você ter ido. Eu perdi tanta coisa. Todo um rumo que minha vida estava seguindo sumiu, mas de forma alguma acabou. Essa é a grande dificuldade nisso tudo, porque você ainda é meu melhor amigo e significa muita pra mim de mil formas, ainda aquela pessoa que eu penso pra me dar conselho, aquele que gostaria que estivesse comigo nas mil peripercias que faço, entre mil momentos que sinto sua falta.
Nesses anos todos evitei muito olhar pra tras porque aquele caminho que eu ja havia pensado sumiu, e o sentimento de perda não um dos que lido melhor. Muita coisa a gente consegue manter porque afinal de contas lembranças são tantas e existem de tantas formas, mas qualquer lembrança que me mostre como você esta longe eu costumo apagar. Meu subconsciente é bem forte e determinado!
Você com certeza ja deve ter mudado em mil aspectos, não é mais TÃO inresponsavel e nem age de forma impulsiva como antes, mas sei quem você é não importa quanto você mude. Você é meu amigo Di. Uma pessoa engraçada, prestativa, carinhosa e otimo conselheiro!!!!
Uma vez escrevi uma carta em resposta de uma que você me mandou citando essa musica, mas como não sei se realmente mandei, e o que editei dela, esse trecho d amusica realmente vai sempre ter a ver com a gente:
(You fade away,you fade away,you fade away oh) 2x
"You left me with goodbye and open armsA cut so deep I don't deserve
(...)
Could it be any harder to say goodbye and live without you?Could it be any harder to watch you go, to face what's true?If I only had one more day...
(...)
And how I wish that I could turn back the hoursBut I know I just don't have the power
I'd jump at the chance,We'd drink and we'd danceand I'd listen close to your every wordAs if it's your last, well I know it's your lastCause today, oh, you're gone
(...)
I wish you didn't go, I wish you didn't go away"
Em resumo: sinto sua falta amigo chato que não me visita!

Percebi desde então que as lembranças fazem sempre parte da gente e quanto mais a gente vive,mais lembranças teremos. O que não quer dizer que lembrarei para sempre e muito menos que reviver esses momentos na memoria signifique que aquele caminho esta fechado. As vezes as coisas mudam para mostrar para a gente que existem outros caminhos, e mesmo que o desvio seja obrigatorio, em algum momento as redeas voltam apra nossa mão e podemos escolher buscar aquilo que é almejado. Se a importancia da visão que tenho de futuro for absoluta, será aquilo que sempre buscarei, não importa quantos desvio eu precise fazer, quantas pedras eu tenha que retirar do caminho. È até interessante para sabermos o que realmente era imprescindivel para nós e o que simplesmente foi importante naquele momento.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

karma?

Ontem eu estava pensando quantas vezes eu realmente falei o que sentia para alguem que eu amava. Descobri que, tirando almigos e familia, só tinha feita isso duas vezes, e o pior de tudo é que essas duas vezes foram a ultima vez que me apaixonei e a 3ª ou 4ª vez. Descobri que a primeira vez que realmente amei alguem, guardei tão fundo em mim que a pessoa nunca soube.
Depois de ouvir tudo que abba disse segunda eu entendi que, apesar de o que esta acontecendo comigo agora ser muito cruel, é consequencia de algo anterior a esta vida. Se eu realmente fujo do que sinto por alguem que acredito que não vai corresponder, devo ter sofrido muito com amores não correspondido, ou ate somente um amor muito marcante. Quando transfiro esse amor para outro, não é uma tentativa consciente, e sim uma real esperança de consiga amar outro e esquecer aquele.
Abba chamou esse ato de amar e recuar de covardia. Eu concordo, no entanto acredito tambem que este ato covarde preserva a integridade do meu ser quando meus sentimentos ja se mostraram tão letais quando não correspondidos. Lembro da maravilha que foi quando expus tudo que sentia e recebi de volta tanto quanto emanei, mas lembro tambem quando não foi assim. Lembro perfeitamente de não ter forças pra sair da cama, ou ate pior, de esquecer de tudo mais que era importante para mim. muito tempo sem sonhar, muito tempo sem sentir mais nada, tanto tempo que a dor parecia normal. Nunca vou esquecer que o que conseguiu me manter em pé foi a fato de lembrar que pode ser diferente, de que quando existe a reciprocidade é mais do que perfeito. Lembrar de quando meu corpo todo acendia ao ver aquela pessoa. De como eu queria o mundo todo aos meus pés porque me sentia capaz de qualquer coisa. Essa memoria me fez erguer e grudar na possibilidade de sentir isso novamente com alguem que quisesse ser amado por mim.
Ai fico pensando se eu precisava ter essa coragem antes para entender que nem sempre é ruim, para depois conseguir sair da situação dessa forma, ou simplesmente foi aleatorio e eu poderia ter ficado a vida toda sem saber porque se não existisse o primeiro socesso eu nunca teria tentado novamente. E outra, quão brasileira eu sou pra conseguir fazer isso novamente.
Sinceramente, se eu realmente soubesse ler meus sentimentos de forma tão clara quanto entendo depois, talvez fosse mais facil ter essa coragem, porque vou ser sincera, analisei muito o que abba falou, e entendo que estou transferindo realmente o sentimento, entendo que estou desviando de uma bala quando percebo isso antes de começar qualquer coisa, mas eu ainda não descobri de onde eu estou desviando, ou seja quem eu amo de verdade. Já tive um palpite, mas não acredito ser amor. então continuo no escuro. o que sei é: não vou mais tentar algo com alguem que não sinto absolutamente nada sem ter certeza que estou "livre".

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

TEARS IN HEAVEN

Would you know my name if I saw you in Heaven?

Would it be the same if I saw you in Heaven?

I must be strong and carry on,

'Cause I know I don't belong here in Heaven.

Would you hold my hand if I saw you in Heaven?

Would you help me stand if I saw you in Heaven?

I'll find my way through night and day,

'Cause I know I just can't stay here in Heaven.

Time can bring you down; time can bend your knees.

Time can break your heart, have you begging please, begging please.

Beyond the door there's peace I'm sure,

And I know there'll be no more tears in Heaven.

ERIC CLAPTON

Would you know my name if I saw you in Heaven?

Would it be the same if I saw you in Heaven?

I must be strong and carry on,

'Cause I know I don't belong here in Heaven

'Cause I know I don't belong here in Heaven

TRADUÇÃO:

Você saberia meu nome se eu o visse no paraíso?

Seria o mesmo se eu o visse no paraíso?

Eu devo ser forte e continuar

Porque sei que não pertenço ao paraíso.

Você seguraria minha mão se eu o visse no paraíso?

Você me ajudaria a ficar em pé se eu o visse no paraíso?

Encontrarei meu caminho de noite e de dia,

Porque eu sei que não posso ficar aqui no paraíso.

O tempo pode te derrubar, o tempo pode te fazer ajoelhar.

O tempo pode quebrar seu coração, você implora por favor,por favor.

Além da porta há paz, tenho certeza,

E eu sei que não haverá mais

Lágrimas no paraíso.

descobri recentemente que esta musica foi feita por um pai que perdeu seu filho numa situação completamente dubia. A criança de seis ano de idade caiu da janela do apartamento. E então surgem as perguntas... Quem estava cuidando dele? Porque a janela não tinha grades? Onde estavam os pais?

No final este tipo de tragedia (porque acredito sim ser uma tragedia quando qualquer criança morre) pode acontecer com qualquer familia, principalmente porque o oposto a isso seria um cuidado tão absurdo de passo a passo que deixaria qualquer criança traumatizada, ou mal formada para ser um adulto auto suficiente. No entanto acredito tambem que existem outros tipos de proteção que podemos administrar sem que interfira no crescimento e independencia da criança. Essa proteção é a espiritual, porque sei que muitas mães conseguem criar bem seus filhos sem toma-los para debaixo de suas asas, e essas crianças podem até se machucar com mais frequencia, mas são elas que aprendem a se levantar sozinhas e não chorar por qualquer coisa. São essas crianças que serão adultos independentes e auto suficientes, ou não. O que não mais depende da criação e sim da personalidade.

Lembrei-me tambem nesses dias de um incidente muito engraçado d aminha infancia. Sempre fui muito aventureira, e gostei de altura. Uma vez quando estava na ilha de itaparica, meu pai e eu fomos nadar perto da ponte que fica proxima ao forte. Ele foi comigo e pulou da ponte, e como toda criança eu adorei aquilo e quis repetir varias vezes. No dia seguinte assim que cheguei a praia fui correndo para a ponte pulei. diante desta cena, dois homens que estavam conversando na ponte, viram uma criança de quatro anos de idade correndo e pulando da ponte. Instintivamente ambos pularam na agua para o meu resgate, e encontraram uma "criaturinha" sorridente nadando sozinha para a beira para subir e pular novamente. Onde estavam meus pais? fora da agua rindo e olhando enquanto os dois homens saiam do mar amravilhados com a pequena maluquinha que estava pulando novamente da ponte. Para eles eu estava abandonada e me jogando para a morte ou no minimo para um possivel afogamento. No entanto a confiança de meus pais que eu não só saberia pular sozinha, mas que correria sem cair na ponte e pularia sem bater a cabeça na quina, alem de saber nadar, logico, somente eles tinham.

Vejo o cuidado que eu tenho com crianças que nem são meus filhos e me preocupo se conseguirei deixa-los livres para aprender as lições da vida...