quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

aih-laic khom

IF IT MAKES YOU HAPPY

Sheryl Crow

I've been long, a long way from here

Put on a poncho, played for mosquitos,

And drank til I was thirsty again

We went searching through thrift store jungles

Found Geronimo's rifle, Marilyn's shampoo

And Benny Goodman's corset and fan
Well, o.k. I made this up

I promised you I'd never give up
Chorus:If it makes you happy

It can't be that bad

If it makes you happy

Then why the hell are you so sad
You get down, real low down

You listen to Coltrane, derail your own train

Well who hasn't been there before?

I come round, around the hard way

Bring you comics in bed, scrape the mold off the bread

And serve you french toast again
Well, o.k. I still get stoned

I'm not the kind of girl you'd take home
Chorus
We've been far, far away from here

Put on a poncho, played for mosquitos

And everywhere in between

Well, o.k. we get along

So what if right now everything's wrong?

Como é que a gente sabe realmente se esta feliz? Será que a risada é sinonimo de felicidade? Claro que não falo do sorriso, ou da risada nervosa, mas sim aquela gargalhada gostosa de satisfação. Ela é resultado da felicidade? E para sermos felizes temos e passar a vida rindo?

Quem chora é feliz? Se pensamos no riso como sinonimo de felicidade, então o choro é sinonimo de tristeza? E se estamos tristes quer dizer que não somos felizes? Na verdade acho que a pergunta mais importante é: se na vida não podemos estar felizes o tempo todo, como sabemos quando somos felizes?

Muitos nunca param pra pensar no sentido da vida, e os poucos que fazem isso acabam numa infinita busca do sentido da vida. Alguns iluminados chegam à conclusão necessaria para dar um real sentido a sua vida e fazer dela o melhor que podem. Outros simplesmente vivem alheios a necessidade de colocar sentido ao que fazem.

Ai me pergunto. Quem é mais feliz? Aquele que passa a vida tentando descobrir um sentido para ela? Aquele que passa metade da vida com a satisfação de fazer da vida o melhor que podem diante do sentido que ela tem? Ou os muitos que, alheios à essa discussão, vivem plenamente independentemente do sentido que a vida toma?

Quais desses sou eu?

Infelizmente não sou alheia a discussões e muito menos "deixo a vida me levar". Creio que sou uma dos muitos que buscam algo para explicar a minha existencia, e nessa busca muitas vezes esqueço de aproveitar alguns momentos de satisfação que a vida me dá.

Sou aquela que deita a cabeça no fim do dia e me pergunto o que fiz de aproveitavel no meu dia. Sou quem passa dias se lamentando quando percebo que fui preconceituosa, ou injusta ou até cruel com outras pessoas. Mas sou tambem uma pessoas vingativa, determinada e teimosa sem dor na consciencia.

Diante de tantas preocupações e divagações acredito que no final das contas posso dizer que acredito que sou feliz sim. Já estive triste quando tive que estar, e ja estive extremamente feliz quando pude. Minha balança pende para o lado da felicidade porque sei que mesmo nos momentos tristes posso aproveitar para crescer, e que nem tudo a gente tem que entender. Nem tudo tem um motivo claro e que certas coisas se não simplesmente aceitarmos, vão estar no caminho da nossa felicidade para a vida toda. Sei que amar pode ser muito facil e muito dificil. Sei que ser amado pode ser gratificante e sufocante. Sei que passarei a vida toda com duvidas e certezas, e que as vezes minhas certezas se transformarão em duvidas e minhas duvidas trarão certezas.

Enfim, o mundo da voltas, mas nunca volta para o mesmo lugar.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Dogmas


Participo de uma pratica que acredita na liberdade de expressão e liberdade de crenças. Essa liberdade permite que eu seja plena com minhas proprias crenças e siga a vontade do meu coração respeitando minha energia e fazendo dela o que eu acho melhor. É uma das grandes crenças da pratica, inclusive, que devemos entender, respeitar e exercitar nossa energia da sua forma mais pura e sincera, dessa forma devemos primeiramente pensarmos no que devemos fazer para melhorarmos internamente, para depois podermos trabalhar na energia do grupo.

Diante dessa liberdade muitas pessoas se sentem atraidas, alem de outras coisas, pela pratica e acabam tendo uma visão distorcida dessa situação. Muitos pensam que por ser uma pratica que preze primeiramente a individualidade, que não tem seus proprios dogmas e regras. O que muitos ignoram é que, para ser possivel existir um grupo é imprescindivel existirem regras. As regras não só trazem uma forma de organização, como clareiam as reais crenças da pratica. Elas permitem que fique claro o que é a pratica e como ela deve ser feita, até para que possamos aprender e entender melhor nossa energia.

Volto para a questão do respeito. Se existe respeito, tanto pelo proximo, quanto pela pratica, fica mais facil entender as regras e perceber que toda e qualquer crença tem dogmas, e que esses dogmas não são ruins, eles são simplesmente a expressão da consolidação de algo que é passado entre as gerações e comprovado diante da pratica. Nada existe por acaso. Então acredito que a liberdade que minha pratica prega é a de podermos estar em grupo nos respeitando, respeitando nossos irmãos e respeitando a pratica. Para que isso aconteça é que existem as regras de conduta, como em qualquer sociedade civilizada. Se formos corretos com o que nosso coração diz podemos entender que toda e qualquer pessoa tem a capacidade de entender o outro e respeita-lo sem se ferir, porque esta convicto do que quer e da sua propria pratica, portanto nada pode tira-lo do seu caminho.

Eu tenho toda convicção de que estou no caminho certo, de que essa é a pratica que escolhi nesta vida. Então diante desta certeza procuro entender o que não concordo no grupo e respeitar, sem que isso mude ou machuque minha energia. Como fazer isso? Entendendo sua energia e sabendo seus proprios limites. Sabendo expor sua opnião entendo que, nem sempre o que é melhor para você é melhor para o grupo. Acho que o mais importante é entender que liberdade não significa bagunça e não significa uma eterna transmutação de identidade da pratica, porque se pensarmos que o grupo é grande e cada um acredita na pratica de uma forma diferente, a pratica em si não tem uma forma.

Minha pratica tem suas regras e dogmas, e nem todas as regras eu concordo, e nem todos os dogmas eu acredito ou tomo como meu, mas quando estou em grupo, aquela é minha pratica e são aquelas regras e dogmas que se tornarão meus diante da necessidade do grupo e diante da minha necessidade de estar em grupo.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

THE FIRST CUT IS THE DEEPEST

I would have given you all of my heart
But there's someone who's torn it apart
And he's taken just all that I've got
But if you want I'll try to love again
Baby, I'll try to love again but I know
The first cut is the deepest
Baby I know the first cut is the deepest
But when it comes to being lucky he's cursed
When it comes to loving me he's worse
I still want you by my side
Just to help me dry the tears that I've cried
And I'm sure gonna give you a try
But if you want I'll try to love again (tryyy)
Baby, I'll try to love again but I know
The first cut is the deepest
Baby I know the first cut is the deepest
But when it comes to being lucky he's cursed
When it comes to loving me he's worse
I still want you by my side
Just to help me dry the tears that I've cried
But I'm sure gonna give you a try
'Cause if you wanna I'll try to love again (try to love again)
Baby, I'll try to love again but I know
The first cut is the deepest
Baby I know, the first cut is the deepest
When it comes to being lucky he's cursed
When it comes to loving me he's worse
The first cut is the deepest baby i know
The first cut is the deepest try to love again...

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

the elf


A comunhão de grandes caracteristicas num mesmo homem atrai a atenção de muitas mulheres, por isso ele nunca foi egoista, sempre teve tempo e disposição para todas que precisassem. Até conhecê-la.
Capaz de trabalhar tanto na guerra e defesa da tribo, quanto na comunicação entre os eventos, ele estava muito tempo longe de todos, principalmente porque, sempre que necessario, faria a ponte entre o chefe e aquela que cuidava da comunicação entre os guerreiros, os mundos e as tribos irmãs.
Sua grande habilidade era a agilidade, não importa muito qual a função, ele faria de forma agil e certeira. Sua arma de escolha era menor do que a dos guerreiros, porem maior e mais fina do que a das mulheres.
Em momentos de grande embate ele era o escolhido para ficar com a tribo e manter a ordem pratica de todas as funções masculinas necessarias no dia a dia. Assim no final do dia todas eram gratas a ele, e o admiravam pela capacidade de fazer de tudo e sempre tudo que necessario.
Não quer dizer que nunca participava das guerras. Ele tinha a função de manter a ordem, mas sempre atento para o que acontecia em todos os lugares. Caso necessario ele teria de ir ao encontro dos guerreiros e se envolver. Foi nesse processo que ele começou a admira-la.
Sempre que precisava se informar sobre o mundo recorria a ela. O que acontecia com uma frequencia muito grande, ja que quanto mais informação ele tinha, mais ele queria.
Com o tempo ele foi perdendo o gosto de estar com todas sempre. Fazia suas tarefas e não mais ficava para a recompensa. Estava sempre voltando para ela. Sempre atras de mais informações e atualizações.
Para ela não era diferente. Na verdade era mais intenso ainda.
Todo o tempo que ficava na casa do ar, mantendo o fluxo de informações, ela ansiava pelo momento que ele chegaria para receber as atualizações. Mesmo quando sabia que as informações não seriam tão apelativas para ele, quando ela achava que talvez depois de receber aquela noticia ele não voltasse por algum tempo, ela tinha que ser franca e objetiva. Nada podia estar posto de forma difernete para ele, porque assim como pra ela, as informações mostravam o que as possiblidades eram capazes de trazer para a tribo. Não cabia a ela manipular as coisas dessa forma, principalmente quando envolvia ele.
Ela pediu ao ar, em troca de sua dedicação, a possibilidade de encanta-lo. No ar nada é tão especifico como ela queria, então sua resposta foi mais abrangente do que ela realmente pediu. Depois daquele pedido que ela entendeu o poder que toda mulher tras consigo, o poder de sedução dentro do encontro do feminino. Nesse momento começo seu treino com a manipulação atraves do feminino.
Os embates foram ficando mais espaços, e o tempo livre foi sendo tomado pelos treinos com outros tipos de manipulação e cura. Cada vez mais enclinada a perseguir sua nova paixão. A energia feminina, e cada vez menos em contato com ele. Ela finalmente decidiu partir para treinar com a tribo irmã do norte. Onde ela sabia que encontraria o tipo de estudo que ela buscava.
No final sua relação com ele não mudaria porque o tempo que ele dedicava as tribos era semelhante. Somente em momentos de batalha que ele teria que se deslocar para a casa mais proxima onde ele pudesse estar em contato com aquela que traria as informações, que no caso, para ele, era sempre ela.
Não houveram batalhas e seu contato com ele foi minimo durante todo o tempo que ela passou naquela parte do mundo. Portanto seus treinos levaram seu coração para um nivel diferente, talvez um nivel parecido com o dele. Ela começa e ver o mundo de forma diferente. Entender o andar das coisas, que as possibilidades não se excluem nem se evaem, mas sim se transformam. Que o ar existe, independente do foco dado.
Sua nova visão, em conjunto com seu treino sobre a energia feminina, levaram-a de volta a sua casa. Dessa vez como sacerdotisa, não mais seguia os passos de outros, ela estava la para estar em contato direto com sua dedicação. Sua energia feminina estava completamente a frente, e só assim ela podia realmente entender o que lhe era oferecido, a capacidade de trazer tudo que foi colhido para uma ordem universal, independente do destino.
e ele?
Ele teve sua propria jornada, que será mostrada por ele quando sua energia estiver completa. Quando ele estiver em contato com sua forma atual. Agora que ele ja encontrou ela nessa vida, nada impede que ele traga sua forma com mais força.